1.
A DOUTRINA DE TERTULIANO SOBRE A TRINDADE
Tertuliano quanto à doutrina da Santíssima Trindade é
mais explícita do que todos os demais pais da igreja.
Provavelmente por causa da tendência da Igreja
Ocidental, da qual faziam parte. Tertuliano procurou tornar mais explícito em
relação á Trindade, ao descreverem o Pai, o Filho e o Espírito Santo, usando o
termo ‘Pessoa’ (Persona), termo aplicado ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Nos escritos de Tertuliano surge pela primeira vez á
expressão ‘Trindade’, afirmando numa passagem da obra Adversus Praxean, que o
Espírito Santo também é uma ‘Pessoa’, de modo que a Divindade é uma
"Trindade".
Ele
nos deixou a linguagem adequada em latim para expressar este grande mistério,
introduzindo os termos de uma substância e três pessoas, esse termo não
somente, proporcionou uma definição eficaz sobre o mistério Pai, Filho e
Espírito Santos, como também foram decisivo nos conflitos posteriores com o
arianismo.
1.2. O FILHO (JESUS)
NA TRINDADE
Ele
Também desenvolveu uma linguagem correta para expressar a dupla natureza de
Cristo, o mistério de Cristo, filho de Deus e verdadeiro homem. Essa na verdade
era o argumento que Tertuliano sempre defendia. Ou seja, para ele os cristãos
não deixavam de adorar os deuses pagãos, simplesmente por deixar, mais o faziam
na certeza de terem encontrado o verdadeiro Deus, Cristo Jesus o senhor. Como
isso, toda a síntese proposta no credo de Nicéia, devem com certeza as
contribuições de Tertuliano.
1.3. O PNEUMA
(ESPIRITO SANTO) NA TRINDADE
O
autor africano fala do Espírito Santo, demonstrado seu caráter pessoal e divino
o mesmo diz: “Cremos que, segundo sua promessa, Jesus Cristo enviou por meio
do pai o Espírito Santo, o paráclito, o santificado da fé de que crê: no
Pai, no Filho e no Espírito Santo” (apologética 2).
Em
Tertuliano o paráclito (consolador, ajudador, advogado) não era uma emanação da
divindade, ou quem sabe uma espécie de “força ativa” de seu poder, como mais
tarde afirmaria os “Testemunhas de Jeová”, mais sim a terceira pessoa da
trindade, portanto Deus.
1.4. O PAI, O FILHO E O ESPIRITO SANTO
Embora
três, as pessoas são manifestação de um único poder indivisível, entre os três a
uma distinção ou disposição, não uma separação, Tertuliano afirma que quando
Jesus afirmou ‘Eu e o Pai somos um’, mostrou que os três são ‘uma única realidade’,
não uma ‘única pessoa’, existindo uma identidade de substancia e não uma mera unidade
numérica.
Meu irmão amado. Jesus nunca disse que os três eram um. Mas disse Ele e o Pai.vemos tbm em 1˚tm 2.5 há só um mediadora entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. Mas em Rm.8.26,27 diz que é o Espírito Santo que segundo Deus intercede pelos santos. Como pode? Se em Timóteo diz que só há um. E em Romanos vemos outro? Contradição? Não. Isto nos Mostra que Jesus é o Espírito Santo.
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